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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

“Ciranda, Roda da Vida”

  Intitula um projeto que reuniu várias linguagens artísticas, criação de uma performance além de pesquisa sobre a ciranda, seu movimento e significado sob a ótica da psicologia junguiana.
Este projeto culminou numa exposição que aconteceu em 2003.
Tanto as cirandas como as danças circulares são imagens criativas e simbólicas que permitem conexão com mensagens do inconsciente. Através do girar nas cirandas muitas associações podem ser feitas levando-nos a desvendar mistérios profundos existentes em cada um.
A simbologia não só engloba o que representa a forma circular (círculo mágico) como também tudo o que pode ser vivenciado através desse movimento, resgatando o espaço lúdico e criativo, espaço aberto às mudanças, curiosidade, enfrentamento e prazer.
O cirandar é terapêutico por proporcionar um brincar onde afloram os sentimentos mais puros e primitivos. O contato com o outro possibilita o fluir pelas mãos dadas e o resgate de sensações e sentimentos de plenitude, força e união.
Para o projeto inicial contamos com um grupo muito especial de pessoas afins que interpretaram a performance, criaram e tocaram a música e colaboraram para a realização do mesmo. Tivemos como parceira a amiga e fotógrafa Mônica Becker.
Deste projeto surgiu o artigo “Ciranda, Roda da Vida”, orientado pelos conceitos da psicologia analítica além dos Grupos de arte terapia Mãos Dadas que acontecem desde 2008.
Através das cirandas percebemos que o “dar as mãos” proporciona o entendimento de estarmos juntos nesta “roda da vida” equilibrando energias num movimento contínuo e eterno.
Larissa Seixas